Sona

posição Tanque

história da sonaAs lembranças mais antigas de Sona são do mosteiro ioniano onde cresceu, na província de Galrin. Os monges, com a ajuda de bondosos voluntários das aldeias vizinhas, acolhiam qualquer criança órfã ou abandonada diante dos portões, cuidando para que nada lhes faltasse. Na infância, Sona era considerada tímida e quieta, até ficar óbvio que realmente não conseguia falar. No entanto, ela era extremamente atenciosa e prestativa, e as outras crianças a procuravam quando precisavam de conforto. Logo o sorriso brincalhão de todas elas se restaurava. E Sona descobriu outras formas de se expressar. Ao contrário dos colegas, tinha um único objeto em mãos quando foi encontrada – um curioso instrumento de cordas embalado num estojo simples de madeira. Nenhum dos músicos e professores visitantes sabia o que era... embora isso não impedisse que vários deles tentassem tomá-lo para si, de um jeito ou de outro. Sona, porém, aprendeu a tocá-lo sozinha, e suas melodias simples e belas levavam até mesmo o ouvinte mais cético às lágrimas de alegria. Contudo, dias tristes se aproximavam. O império estrangeiro de Noxus começara a trazer tropas para as províncias do norte e os monges decidiram enviar as crianças para lugares seguros antes que a invasão chegasse a Galrin. Depois que eles firmaram um acordo com um comerciante demaciano, Sona e alguns de seus amigos se viram despachados num dos últimos navios de fuga antes que os noxianos bloqueassem a costa ocidental de Ionia. Ela olhou para trás, angustiada, sabendo que levaria muitos anos para poder voltar, se é que poderia fazê-lo algum dia. Depois de meses no mar, chegaram a Demacia, uma terra estranha e sombria onde a magia era vista com desconfiança. Lá, os monges eram chamados de "Iluminadores" e o povo não venerava deuses nem espíritos, mas valorizava a bondade para com os estranhos e necessitados. Foi assim que a família Buvelle acolheu Sona. Lorde Barrett e sua mulher, Lestara, eram grandes apoiadores da ordem dos Iluminadores, famosos na Grande Cidade por serem patronos das artes. Sona passou a ser como uma irmã para a filha deles, Kahina, e Lestara se afeiçoou imensamente a ela. Muitas vezes, era difícil aprender a língua demaciana, mas os Buvelles desenvolveram uma língua de sinais particular que ajudaria Sona a se comunicar mais facilmente com a nova família e os amigos. Ainda assim, ela ansiava por outra forma de expressão. Para demonstrar seu apreço pelos compatriotas adotivos, decidiu usar seu dom para agradá-los e tranquilizá-los, voltando-se para a música com uma paixão revigorada. Não demorou muito para que a fama dos talentos de Sona se espalhasse. Suas apresentações encantavam o público, levando-o do sofrimento à alegria, do rígido orgulho marcial a uma paz quase extraordinária... e Lestara ficou intrigada com aquele instrumento misterioso que possibilitava isso. Mergulhando nas bibliotecas dos Iluminadores, ela passou a acreditar que se tratava de um dos lendários etwahls, artefatos prodigiosos que antecediam a fundação de Demacia em milhares de anos e agora eram extremamente raros no mundo. Se fosse verdade, aquele era um objeto mágico, e a ligação sobrenatural de Sona com ele era, na verdade, um dom perigoso. Lestara insistiu que a filha adotiva o guardasse em segredo para não atrair a atenção indesejada dos caçadores de magos demacianos. Sona obedeceu, embora não entendesse como uma coisa que levava paz às pessoas poderia ser vista como ameaça. Anos depois, Lorde Barrett Buvelle morreu lutando contra Noxus nos Portões do Luto. Quando Kahina assumiu a espada e o posto militar do pai, Lestara, de coração partido, decidiu que era hora de Sona voltar para Ionia, e as duas cancelaram todos os compromissos na corte para fazer essa viagem juntas. No fim da guerra, uma grande "restauração" estava em andamento nas Primeiras Terras, mas o sofrimento havia transformado o povo. Sona percebeu que lá não havia mais lugar para ela. Despedindo-se de Ionia uma vez mais, voltou para Demacia com Lestara. No entanto, a pátria que ela escolheu também enfrentava problemas. Após o assassinato do rei Jarvan III, os caçadores de magos ganharam grande poder e cidadãos inocentes passaram a ser perseguidos por qualquer ligação, verdadeira ou real, com a magia. Como filha de duas culturas, Sona se vê cada vez mais em conflito com os aliados políticos de sua família. Com seu etwahl nas mãos, hoje usa suas melodias não só para oferecer conforto, mas para defender o certo e o justo.

qual build vocês recomendaria a sona

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Catarina

temo

Corki